quarta-feira, 21 de maio de 2014

O primeiro homem da NASA a pisar em Marte nunca mais voltará para casa



Este sim pode ser maior do beco sem saída que já existiu. A NASA está procurando voluntários para voar a Marte - o problema é que você nunca voltará para a casa.

A agência norte-americana está investigando ativamente a possibilidade de os seres humanos colonizarem outros mundos, como o Planeta Vermelho.

Os colonos receberiam suprimentos da Terra, mas no entendimento da Nasa seria muito caro trazê-los de volta para a Terra.

A NASA revelou que já recebeu mais de US$ 1 milhão para começar a trabalhar no projeto em seu Centro de Pesquisas, na Califórnia.

diretor do centro, Pete Worden, explica que os seres humanos podem estar vivendo em Marte em 2030, apesar das condições inóspitas: "O programa espacial está destinado a explorar outros mundos."

Sr. Worden disse em uma conferência em São Francisco que ele havia discutido o potencial para viagens apenas de ida a Marte com Larry Page, co-fundador do Google.

Os cientistas dizem que o maior custo seria para trazer os astronautas de volta para a casa - o preço de envio de 20 colonos com passagens só de ida seria igual a trazer quatro astronautas de volta. Especialistas afirmam ainda que um foguete movido a energia nuclear poderia fazer a viagem em quatro meses.

De todos os planetas no sistema solar, Marte é o mais provável de apresentar quantidades significativas de água, tornando-o a melhor aposta para sustentar a vida. Mas é um lugar proibido para se fixar residência.

As temperaturas se apresentam muito abaixo de zero em algumas partes. A fina atmosfera é formada principalmente por dióxido de carbono, o que faria necessário um suprimento de oxigênio.

Escrevendo no Journal of Cosmology, os cientistas Dirk Schulze-Makuch e Paul Davies argumentaram que os primeiros habitantes de Marte precisariam ter o mesmo espírito que os primeiros colonos brancos da América do Norte.

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